Outubro Rosa – Precisamos falar sobre o câncer de mama

O Outubro Rosa foi criado em meados dos anos 90 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. Desde então, todos os anos a data é celebrada para compartilhar informações e conscientizar sobre o câncer de mama – o tipo de tumor mais comum e mais fatal em mulheres no Brasil e no mundo. Homens também podem desenvolver esse tipo de câncer, mas é muito mais raro.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), quase 60 mil novos casos são estimados para 2019. Então, o objetivo das campanhas é facilitar, junto ao poder público, o acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento, contribuindo para a redução das taxas de mortalidade. A cura está diretamente relacionada ao diagnóstico precoce.

O que é o câncer de mama?
Trata-se de uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama, com potencial para invadir outros órgãos. Há diversos tipos de tumores que atingem a mama e a maioria responde bem ao tratamento, desde que na fase inicial.

Sintomas
O sintoma clássico do câncer de mama é o surgimento de um caroço (nódulo) endurecido, fixo e geralmente indolor, presente em 90% dos casos. Outros sinais se manifestam como alterações no bico do peito; pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço; presença de líquido nos mamilos; pele da mama avermelhada, retraída ou foliculosa. Essas alterações não indicam necessariamente a presença de um câncer, mas devem ser investigadas o quanto antes.

Diagnóstico
O câncer de mama apresenta sintomas desde o começo, por isso a mulher deve estar atenta e ter familiaridade com o próprio corpo. Apalpar os seios é muito importante para perceber alterações suspeitas, mas para um diagnóstico preciso, recomenda-se fazer os exames de rotina. A mamografia é um bom exemplo de exame de rastreamento que detecta o tumor antes dos sintomas surgirem, a confirmação, no entanto, é feita por biópsia. A partir dos 35 anos, todas as mulheres devem se submeter à mamografia, especialmente se estiverem nos grupos de risco.

Fatores de Risco
O risco de desenvolver a doença aumenta com a idade, mais precisamente, a partir dos 50 anos. Mas há diversos outros fatores de risco que contribuem para o surgimento deste tipo de câncer como os ambientais (obesidade, sedentarismo), os hormonais (não ter tido filhos ou engravidar somente depois dos 30 anos, menopausa, uso prolongado de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal) ou os hereditários (histórico familiar de câncer ginecológico, alterações genéticas). Para diminuir esses riscos, recomenda-se manter a estabilidade do peso, praticar atividades físicas regularmente e evitar o consumo exagerado de bebidas alcóolicas.

É preciso falar sobre o assunto e desmistificá-lo para diminuir o temor, afinal, não é uma sentença de morte. Quanto maior o conhecimento sobre um tema, maior a possibilidade de dominá-lo. A informação pode salvar vidas!

Fonte: Medical Site